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O peso de tentar ser perfeito e a leveza de não precisar ser

  • Foto do escritor: Marina Furtado
    Marina Furtado
  • 7 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de ago.


Quantas vezes você já se pegou tentando ser perfeito? Aquela necessidade de nunca errar, de dar conta de tudo, de sempre parecer forte.. Mas essa perfeição toda nos aproxima ou nos distancia da felicidade?

Hoje quero trazer uma reflexão sobre o livro da Brené Brown: A coragem de ser imperfeito! O livro aborda a importância de aceitar a própria vulnerabilidade como um caminho para uma vida mais autêntica e plena. Mas de que vulnerabilidade estamos falando? Estamos falando desse medo de ser imperfeito, medo do julgamento, da vergonha ou de não atender às expectativas daqueles que estão à nossa volta.

Brown aborda esse tema de maneira tocante, mostrando que a ideia de que a vulnerabilidade que tanto tememos, é na verdade a chave para uma vida mais significativa. Além de apresentar estratégias para lidar com a vergonha e o medo do julgamento, incentiva os leitores a se exporem emocionalmente e a correr riscos necessários para o crescimento pessoal. Vale a leitura!

Como psicóloga, acredito que a coragem de ser imperfeito é um ato de aceitação profunda de quem somos, com nossas falhas, dúvidas e incertezas. E é nesse espaço que encontramos força para crescer, nos conectar com o outro e acolher nossas emoções mais autênticas.

Um bom exemplo desse tipo de vulnerabilidade é o hábito de se fazer tudo sozinho. Esse hábito pode ser uma dificuldade de se colocar vulnerável frente ao outro a ponto de pedir ajuda. Muitas vezes tendemos a confiar só em nós mesmos, e acreditamos que podemos e iremos conseguir fazer tudo. Lembre-se: não é um problema acreditar no nosso potencial! Mas sim, acreditar que podemos ou precisamos fazer tudo sem a ajuda de ninguém. E sabe por que? Porque isso pode resultar em sobrecarga, ansiedade, stress, preocupação e exaustão. Algumas dicas: você não precisa assumir todos os papéis e responsabilidades, deixe que outras pessoas façam parte da sua vida. Acalme o perfeccionismo, não só consigo mesmo, mas também com o outro, e aceite que nem tudo estará perfeito, e está tudo bem.

Na terapia, vejo como a aceitação de nossas imperfeições pode transformar vidas. Aprender a nos acolher como realmente somos, é o primeiro passo para construirmos relações mais verdadeiras e uma autoestima mais saudável.

Essa é a mensagem que gostaria de trazer hoje: não existe transformação sem coragem! Que tal começarmos hoje, juntos, esse caminho para aceitar quem somos de verdade?

 

Com carinho,

Marina

 
 
 

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