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Setembro Amarelo: falar ainda é a melhor forma de cuidar

  • Foto do escritor: Marina Furtado
    Marina Furtado
  • 3 de set.
  • 2 min de leitura

Setembro chega trazendo uma cor que, à primeira vista, pode parecer leve. Mas o amarelo, nesse contexto, carrega um peso importante: o de nos lembrar que a vida importa — e precisa ser cuidada, sentida, acolhida.

O Setembro Amarelo é uma campanha nacional de prevenção ao suicídio, mas acima de tudo, é um convite para que a gente fale — sobre dor, sobre sofrimento, sobre silêncio. Porque o que mais adoece não é o que sentimos, e sim o que guardamos sem espaço para ser escutado.

Apesar de cada vez mais se falar sobre saúde mental, muitas pessoas ainda acham que pedir ajuda é sinal de fraqueza. Mas é justamente o contrário: reconhecer que algo não vai bem e procurar apoio é um dos atos mais corajosos que alguém pode fazer por si.

Muitas vezes, quem está sofrendo não quer acabar com a vida — quer acabar com a dor. E quando não se encontra uma saída emocional, o desespero pode tomar conta. Por isso, o diálogo verdadeiro, o acolhimento sem julgamento, e o acesso a cuidado psicológico são formas potentes de prevenção.

Na terapia, criamos um espaço seguro para que as emoções deixem de ser um fardo solitário. É um lugar onde não há certo nem errado no sentir — só a sua história, sua dor, suas dúvidas, e a possibilidade de olhar para tudo isso com mais compaixão.

A escuta terapêutica ajuda a identificar o que sustenta o sofrimento, a reconstruir o valor da vida e, principalmente, a mostrar que ninguém precisa atravessar seus dias mais difíceis sozinho.

Se você sente que precisa de ajuda, procure um profissional de saúde mental. E se conhece alguém que está sofrendo, não minimize, pergunte como essa pessoa está de verdade, ofereça presença, e, se possível, ajude-a a buscar apoio.

 

Com carinho,

Marina.

 
 
 

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